A tábua dos defeitos
Os filhos são juizes implacáveis
Brandindo ao ar a tábua dos defeitos
Duros condenadores condenáveis
Punem seus pais sem direito ao direito

Relevem, ó, amados pesadelos!
Os sonhos que frustramos com a carne
Que escute a vida, em vão, os seus apelos
E a nós, de sua tirania guarde

Hoje, entendo o sorriso endiabrado
Que ilumina o semblante dos avós
À luz do que mais seja a vida vã

É a sóbria vingança do apenado
Diante do que agora somos nós
Aos olhos do estulto réu de amanhã


< Voltar

2024 © CIA DO AR. AÇÕES EM CULTURA  |   DESENVOLVIDO POR CRIWEB  |   POLÍTICA DE PRIVACIDADE