Furtiva
falas-me de amor
e eu permaneço duro
no íntimo, porém, indago:
amor? que amor, sem futuro?

tu notas minha aflição
e a indagação pressentes;
com olhos perdidos, dizes-me:
são pequenos furtos do presente

na natureza deste afeto roubado
misto de volúpia e estranheza
não me deixas dúvidas, porém:
trata-se de amor passado

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