O sono em que te escuto
Não luto com meu luto
Nem reluto, entrego-me
Ao sentimento bruto a que me apego
Para sentir o sono em que te escuto,
Um eco, um cuco, uma canção
Um prego afundo na madeira
Um sulco, um eito em que desperto
Para as vozes do silêncio, mudo
Para o mundo em meu deserto...
Não luto com meu luto
Nem reluto, curto a privação de teu mistério

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