tuas palavras poucas, farpas na boca fazem-me padecer do mal de parecer o que não sou trazem-me um amor maldito escrito em páginas de dor um amor aflito por não saber que é amor tuas palavras rotas, rotas marotas tentam-me despistar de um bem que a ti convém silenciar tornam teu amor bandido perdido em páginas sem par um amor a título de ser amor sem ser amar teu azedume teu azeviche os teus queixumes os teus pastiches dão-me a perceber da treva o lume da lua o piche da terra o cume de onde viste o teu ciúme em meu outono sonhar o crime de teu perfume em meu quimono