não me ocupo mais de julgar a ninguém no bojo desta antiga feldade havia uma intenção de bondade de todo tola e mais vazia pois em minha fantasia invenção de realidade eu, destarte, me preocupava com o outro, aquele alguém sob meu fogo cruzado sob a mira sob o crivo de terrível inquirição onde, então, indagava da vontade e do possível misturados na estrada do improvável ao factível... a pergunta, eu guardava a resposta, eu ouvia e o que o outro me dizia era para mim a lei - e mais nada aos poucos, porém, percebi era lei esfarrapada letra morta e acabada sem passado nem porvir o que o outro me dizia eu, aos poucos, percebi vivia sendo mudado de acordo com cada momento o que julgava, caía o que pensava, sumia o que olhava, já não via ao final do movimento era inútil insistir... foi assim que desisti de julgar a qualquer um: tudo é normal, tudo chinfrim viver é tão fatal quanto morrer é vital o que penso do outro é tão banal quanto o que pensam de mim