Crime contra o Bengalas

Vai o rio a recompor as suas margens
Sobre o crime perpetrado em seu entorno
Agredida, a natureza, então, reage
Junta pedra, junta lama e põe no forno
Coze ao sol essa mistura de derrota
Que é a terra machucada pelo homem
Corre a água pelo leito em bancarrota
Entre flores que renascem sem ter nome
Dessem tempo à natureza estes bárbaros
Tudo iria lentamente ao seu lugar
Voltam as margens, voltam as flores,

                        [voltam os pássaros

À medida que não sejam fustigados
Recompõem pouco a pouco o habitat;
Essa gente sabe, acaso, o que é cuidado?...


< Voltar

2024 © CIA DO AR. AÇÕES EM CULTURA  |   DESENVOLVIDO POR CRIWEB  |   POLÍTICA DE PRIVACIDADE