Menino às margens do Archeonte
a disposição de dizer o impensável
e errar com o pensamento
pelos confins de seu próprio labirinto
às margens mesma do Archeonte
ou náufrago, então, dos mares de Netuno
viajante espacial aos anéis de Saturno
faz do poeta
o caos
noturno
diurno
diuturno
total
sem que possa recuar ao seu destino:
ser o homem que envelhece
em companhia do menino
e o menino que no adulto cresce:
vê o mundo
sente o mundo
e por ele se enternece

< Voltar

2024 © CIA DO AR. AÇÕES EM CULTURA  |   DESENVOLVIDO POR CRIWEB  |   POLÍTICA DE PRIVACIDADE