Prometeste, em vão, não me fazer sofrer Perjúrio que te perdôo com a vida Que corre por minhas veias, já sabida Da ilusão que é o amor de uma mulher
O meu peito sangraste com teus silêncios Que toldavam as razões da despedida Cada qual de um lado de uma ponte pêncil Vimos, por opostos, o rio da vida
Eu de olhos abertos nas corredeiras Tu a contemplar acima os seus remansos Perdemo-nos um do outro e de nós mesmos
Tu a chance de uma paixão verdadeira Eu o amor que sonhei para meu descanso E hoje vamos sós, cada qual a esmo...