Paisagem vista da ponte
Prometeste, em vão, não me fazer sofrer
Perjúrio que te perdôo com a vida
Que corre por minhas veias, já sabida
Da ilusão que é o amor de uma mulher

O meu peito sangraste com teus silêncios
Que toldavam as razões da despedida
Cada qual de um lado de uma ponte pêncil
Vimos, por opostos, o rio da vida

Eu de olhos abertos nas corredeiras
Tu a contemplar acima os seus remansos
Perdemo-nos um do outro e de nós mesmos

Tu a chance de uma paixão verdadeira
Eu o amor que sonhei para meu descanso
E hoje vamos sós, cada qual a esmo...

< Voltar

2024 © CIA DO AR. AÇÕES EM CULTURA  |   DESENVOLVIDO POR CRIWEB  |   POLÍTICA DE PRIVACIDADE