O fora da lei

por vez, suspeito que me dei a ti
como a mais ninguém em toda a vida
não obstante, no espelho da retina
a mim eu me pareça que me corrompipor vez, suspeito de um amor imenso
dado sem ter nome ou pedir nota
o amor oculto de que sou infenso
o mesmo da face outra - a que não se tocae, no entanto, à luz dos olhos meus
resulto, sempre, o vilão sem brio
por não saber do amor a sua leipor praticá-lo transgredido, ferido, sem freio
e fazer-te provar, na cheia, do vazio
e conhecer a dor de ser amada pelo meio


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