Os dias escorrem como as águas dos rios rumo ao mar do esquecimento onde repousa tudo que virou nada
Os dias vão ora úteis ora vãos premidos por suas margens contidos a ser o que são nem mais nem menos
Como unidades monetárias do tempo perdem seu valor à medida que passam O que ontem era Hoje já não há Resta a quimera do que virá A esperança é esta fera presa à jaula ou à janela A esperança é propriamente a espera Sua paciência Sua ciência Seu cansaço
Dias vãos O domador do coração toma a canoa e segue o rio Para que serve a vida? Eis toda a confusão Por vezes, temos uma resposta Por vezes, não