28 de agosto de 2024 às 00:00
Abrupta
Meu coração liquidado
Por um amor que não cabe
Este desejo que invade
Esta paixão absurda
Eu cada vez mais biruta
Desorientado ao vento
À deriva e ao relento
Vivendo uma morte abrupta
Bebo a lua, a cachaça
Quedado ao chão da calçada
Pisa-me a tua presença
Enredada por meus sonhos
Sucumbo, presto, tristonho
Vence-me a tua querença
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