Juliana Nogueira

“A Ju, diz Talia Bedotti, também jogou um papel fundamental nesse xadrez de criar as coreografias para vídeo, porque ela, como o Arnaldinho, tem uma história com o teatro, o que serviu muito na construção das intenções que recheiam as partituras do Marcio. Foi um trabalho realmente de parceria dos dois, cada um complementando e desenvolvendo um aspecto da coreografia, o externo e o interno, claro que, no fim, o Márcio deu o arremate da sua assinatura, mas a Ju foi incrível nos tempos intermediários do processo, nos ajudou demais a entender o que deveria e poderia ser feito.”

Como bailarina, Juliana Nogueira participou de alguns projetos de destaque, entre eles, a temporada de 2006-2007 da cantora Elba Ramalho, show com direção de Moacir Góes e coreografias de Duda Maia.
O espetáculo “Oãfarrag”, com direção de Giselda Fernandes e videografismo de Hilton Berredo, que estreou em 2008, no Teatro da Justiça Federal, no Rio de Janeiro, é apontado por Marcio Cunha como uma de suas experiências que o motivaram a convidá-la para o trabalho da videodança Amis de chambre.

Como coreógrafa, além da direção de movimento de “As Paparutas”, de Lázaro Ramos, com direção de Luiz Antonio Pilar, em 2012, Juliana atuou também como assistente de coreografia de “O Soldadinho e a Bailarina", com direção de Gabriel Vilela, em 2010, que estreou no Teatro Tom Jobim, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Esteve com o marido em Vermelho Cádmio (2009), como ensaiadora, em “Os Cafajestes” (2008), numa assistência de coreografia para direção de Fernando Guerreiro, e como coreógrafa em “O Baile do Menino Deus”  (2007), entre outros espetáculos, em 13 anos de carreira.

Juliana Nogueira, além de passagens pela Casa de Arte Laranjeiras e Casa de Dramaturgia Carioca, atuou também como arte-educadora do projeto Ciranda Brasileira e professora de danças populares nos cursos de férias da Escola de Dança Angel Vianna e da Cia Étnica, sob a direção de Carmen Luz.

“A Juliana, diz o Arnaldo, é uma profissional de uma simplicidade que surpreende pela sabedoria corporal que oculta com seu irresistível bom humor.”
Atualmente em cartaz na cena carioca com o trabalho de corpo e movimento do elenco de “Lima Barreto ao terceiro dia”, texto de Luiz Alberto Abreu para direção de Luiz Antonio Pillar

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