Marcio Cunha

O premiado bailarino e coreógrafo Marcio Cunha, formado pelo curso de dança da UniverCidade (Rio), vem desenvolvendo pesquisas com artes plásticas e dança desde 2001 por meio de livre inspiração em artistas de diferentes épocas, correntes e pensamentos na busca de diferentes geradores de movimento cênico.

Em parceria com a professora de dança e intérprete Renata Reinheimer, a Cia Marcio Cunha Dança Contemporânea já realizou cinco espetáculos: Tela Azul (2008), inspirado nas obras do artista naíf japonês Taizi Harada, Vermelho Cádmio (2009), a partir dos trabalhos do americano Andrew Wyeth, Figuras Amarelas (2010), espetáculo infantil inspirado nas obras dos grafiteiros paulistanos Otávio e Gustavo Pandolfo, conhecidos como Os Gêmeos, Corvos e Girassóis (2011), inspirado na pintura do holandês Van Gogh e Fase Dourada (2013), livremente inspirado na obra do austríaco Gustav Klimt.

Essa pesquisa, com esse foco, começa em 2001, com solos inspirados em obras autorais do próprio coreógrafo que é também artista plástico, na companhia de dança Colibri, que dirigiu durante oito anos, composta somente por portadores da síndrome de Down.

Com cinqüenta intérpretes em cena, Marcio teve ali a oportunidade de começar sua longa parceria com o animador gráfico Renato Vilarouca que mais tarde se integraria também às propostas da Cia Márcio Cunha Dança Contemporânea, bem como o inspirado músico e compositor Leonardo Miranda.

Premiada, pelo conjunto da obra, com a bolsa Funarte/Petrobras para a criação de um novo espetáculo, a Cia Marcio Cunha Dança Contemporanea prepara novo espetáculo. “Preparem-se que vem coisa nova por aí”, diz Marcio, com olhar matreiro e uma foto de Frida Khalo nas mãos, uma pessoa reconhecida pelos amigos como de bem com a vida e pelo meio de dança como incansável realizador.

O Márcio foi sensacional”, diz o Arnaldo, “pois ele soube explorar todo o potencial da Talia (a bailarina convidada) e oferecer à minha primeira experiência com a dança uma partitura funcional, realista, porém que me permitiu realizar aquilo que eu tanto desejava, que era me expressar corporalmente. Isso além de ser um coreógrafo inspirado, sutil, e um diretor de movimento que sabe levar seus bailarinos (relativize isso, por favor!) ao melhor que podem dar.”

“Não fazem milagres, obviamente (risos), mas são dois belos profissionais e dois artistas de grande sensibilidade cênica, Juliana e ele. Não me canso de agradecer ao Fred Paredes pela indicação.”

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