Talia Bedotti

A bailarina brasileira Talia Bedotti, então radicada na Espanha, onde morava com o marido desde 2009, e depois na França, para onde o casal migrou quando a crise europeia “começou a tocar castanholas”, como ela mesma brinca, chegou de volta ao Brasil em 18 de agosto de 2012 e, no dia seguinte, foi recebida pela família e amigos do poeta com uma feijoada. Completa. “Mais brasileiro, impossível!”, brinca.

Natural da cidade de Porto Velho (RO), começou seus estudos de balé clássico, jazz e sapateado na Academia Opus Ballet Studio, a partir de 1993. Já residindo em Viçosa (MG), em 2001, ingressa no Núcleo de Arte e Dança e participa em seguida dos espetáculos Gisele e Carmen, do Grupo Êxtase de Dança.

Alma nômade, Talia Bedotti migra para o Rio Grande do Sul para cursar economia na Universidade Federal de Santa Maria, onde atua, em 2006, no Festival da Cultura Popular e, no ano seguinte, na Feira Internacional de Economia Solidária, sempre como bailarina.

Em 2009, já na Espanha, assume a gestão de projetos da ong Ilêwasi, como economista e instrutora de dança, na execução de projetos de sensibilização sobre imigração e gênero com crianças espanholas e imigrantes, nas cidades de Castellón e Valência. Ao tempo em que atua no corpo de baile de flamenco da Associación la Minúscula, de Valência.

Com a mudança para França, Talia integra-se à  Ecole de Danse Pirouette, em Antibes, como bailarina em dança clássica, contemporânea e flamenco, inclusive à frente de uma montagem do balé Carmen.

“Talia e o marido vão se estabelecer no Rio”, conta Arnaldo, “mas não me pergunte até quando porque esses dois são imprevisíveis! O que posso dizer é da minha alegria de ter feito esse trabalho com ela, pois desde sempre conversamos sobre essa coisa de ir em busca do seu projeto pessoal mesmo que contrariando a realidade.”

De fato, imprevisível, o casal migrou, em 2013, para a cidade natal da bailarina e, segundo ela afirma, lá permanecerá até o fim de 2014. “Quem vai dizer que não?, brinca Arnaldo. Ou que sim? Com eles, tudo é possível!”...

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