Com as palavras nas mãos
ela nunca me diz nada
sempre me olha calada
como quem diz sem palavra
não entendo uma palavra
da sua alucinação
apenas que a sua lava
quando jorra nas entranhas
aquece o meu coração
aquieta a minha palavra
que também não lhe diz nada
por mais que eu lhe diga com as minhas próprias mãos

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