Estranha criatura
Que estranha criatura eu sou
A mente ocupada com a fantasia
A alma impregnada de canções
O coração em romarias

Que estranha criatura sou eu
O outro visto pelo olho do umbigo
A vida feita do Verbo, como um deus
A transitar na Terra, de mendigo

Criatura estranha que envelhece
Amando mais e mais a vida andante
Vibra ao rés do chão, pássaro esplendente

Estranha a criatura permanece
Ingênua e frágil criança constante
Face a um mundo que desaba, tristemente

< Voltar

2024 © CIA DO AR. AÇÕES EM CULTURA  |   DESENVOLVIDO POR CRIWEB  |   POLÍTICA DE PRIVACIDADE