À princesa em casamento
Você aceita ser o amor da minha vida
A vida de um louco, um tonto, um trapalhão
Em cujo coração se fende uma ferida
Aberta em carne viva, o sangue sem punção
Você aceita ser o amor da minha vida
Feitiço de mulher, paixão do meu querer
Abençoado pão, vinho de minha pipa
Saber e paladar ao chão do meu viver
Você aceita ser um amor - não o amor
Aceita ser a dor de ser tal como é
E ser minha mulher - seja lá como for
Aceita você ser o ser do meu não-ser
Oculta no meu peito enquanto uivo à lua
Aceita uma alma nua em troca do seu ser?

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