Perdido na pior poesia Enlameado de sombras, regurgito Caído à rua, rumino fantasias Trôpego, trânsfuga - grito! grito! Desejar-te dói como uma lâmina Trespassada fora a fora aos ouvidos Ainda assim, tua imagem lânguida Insiste-se presente por ruídos Tropeço numa caixa de barulhos Meu coração, carroça cheia de diabos Vence-me por dentro, com seus lábaros Quedo, humilhado em meu orgulho Amo-te, assassina, e os meus lábios Choram este amor que me tortura