caminho sobre meus erros como à ponte de corda e madeira distendida ante o abismo de ambos os lados o desfiladeiro divisa meus passos ora arquejantes, tíbios e lassos ora confiantes, destemidos e largos caminho sobre meus erros e do desejo passo ao largo a cavaleiro o vento vertiginoso do desejo sacode a ponte pênsil oscilo, respiro, concebo o horizonte por suas treliças, dobradiças seus fios tensos - o olhar da morte aceito meus erros como o passaporte com que transito pelo mundo trânsfuga e absurdo insensato e banal ainda assim, ensaio passos de dança sob a chuva que me façam deslisar ao caminho suspenso de corda e madeira e penso que, dessa maneira, desafio em mim o atual