Crime contra o Bengalas
Vai o rio a recompor as suas margens
Sobre o crime perpetrado em seu entorno
Agredida, a natureza, então, reage
Junta pedra, junta lama e põe no forno
Coze ao sol essa mistura de derrota
Que é a terra machucada pelo homem
Corre a água pelo leito em bancarrota
Entre flores que renascem sem ter nome
Dessem tempo à natureza estes bárbaros
Tudo iria lentamente ao seu lugar
Voltam as margens, voltam as flores,
[voltam os pássaros
À medida que não sejam fustigados
Recompõem pouco a pouco o habitat;
Essa gente sabe, acaso, o que é cuidado?...