Diabos de sentidos!
Os sentidos nos induzem a amar o corpo
E crer que logo, com ele, tudo se acabe
O que é fato
Embora não corresponda a toda verdade
Os sentidos encobrem-nos à mente
A consciência de sua transcendência
Sua existência permanente, livre no espaço
Para fora do tempo e para além do corpo
Este que cai e vai ao pó
Evidência, até aqui, tão somente entrevista
De esguelha
Como se, com extrema dificuldade
Para ver o céu
Tivéssemos de retirar algumas de nossas telhas...