23 de março de 2024 às 00:00
O fora da lei
por vez, suspeito que me dei a ti
como a mais ninguém em toda a vida
não obstante, no espelho da retina
a mim eu me pareça que me corrompipor vez, suspeito de um amor imenso
dado sem ter nome ou pedir nota
o amor oculto de que sou infenso
o mesmo da face outra - a que não se tocae, no entanto, à luz dos olhos meus
resulto, sempre, o vilão sem brio
por não saber do amor a sua leipor praticá-lo transgredido, ferido, sem freio
e fazer-te provar, na cheia, do vazio
e conhecer a dor de ser amada pelo meio