25 de outubro de 2024 às 00:00
Paisagem vista da ponte
Prometeste, em vão, não me fazer sofrer
Perjúrio que te perdôo com a vida
Que corre por minhas veias, já sabida
Da ilusão que é o amor de uma mulher
O meu peito sangraste com teus silêncios
Que toldavam as razões da despedida
Cada qual de um lado de uma ponte pêncil
Vimos, por opostos, o rio da vida
Eu de olhos abertos nas corredeiras
Tu a contemplar acima os seus remansos
Perdemo-nos um do outro e de nós mesmos
Tu a chance de uma paixão verdadeira
Eu o amor que sonhei para meu descanso
E hoje vamos sós, cada qual a esmo...