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Há um café em cada esquina de Buenos Aires, sem exagero. Trata-se de uma instituição portenha, uma das âncoras de sua elegância, por certo. Os ambientes são mais ou menos requintados, mas todos inspiram comportamentos sóbrios, é inegável. Eu gosto. É o tipo do lugar onde se pode ler um livro, mesmo escrever um, ou conversar com amigos de forma reservada, imerso, porém, na vida quotidiana de uma cidade que cultiva os dois hábitos, o da conversação e o da leitura, com igual apreço.
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