Fábricas e colégios

Nasci numa Friburgo fabril, portanto, dominada, porém, por grandes colégios com certo nível de excelência reconhecido nacionalmente, caso do (meu) Colégio Anchieta, do Colégio Nossa Senhora das Dores, localizado em uma grande construção outrora Hotel Central, no século XIX, e o antigo Colégio da Fundação Getúlio Vargas, em prédio construído para ser hotel-cassino, encarapitado no alto do parque da Cascata, todas escolas de sucesso, das quais apenas a da FGV se extinguiu, logo ela que era símbolo da modernidade do ensino no Brasil, por volta de 1950-1960.

Sempre disse que o clima de Friba favorece a reflexão, a introspecção, a leitura, a produção artística, muito embora, hoje em dia, os carros de som do funk que infestam as ruas e as festas universitárias nas casas noturnas e clubes pareçam me desmentir com a evidência de suas outras escolhas...

Diferentemente do meu tempo de adolescente, entretanto, quando a cidade contava apenas com duas faculdades − a de Filosofia Santa Dorotéia e a de Odontologia −, hoje o friburguense, decididamente, já não precisa mais seguir para o Rio de Janeiro ou Niterói por conta do curso superior; escolas privadas e federais, além de escolas técnicas de qualidade, garantem ao município a permanência de sua vocação ao ensino.

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