Premonição do poema do Porto

(para Francelino)

 

Quero amar esta cidade
Com a força avassaladora dos tufões
E a ternura calma das melhores mães<... Ver mais

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Para uma fenomenologia da palavra (III)
A enunciação referida, porém, cabe frisar, não é um descarrego, não é um vomitar sobre o outro as suas prioridades, nem tampouco um jato de confissão, açodado e... Ver mais
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O protagonismo não está no papel, mas na ação.
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Para conheceres o amor
Para conheceres o amor
Conhece antes a ti mesmo
Sem aceitar ilusões por respostas
Ou perguntas que apenas escondem
Para onde vais
Com que pressa
Por que motivos
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Felicidade & honestidade
Nem todos podemos ser felizes, a partir de determinado ponto. Erros cumulam-se ao caminho e acabam por desvirtuá-lo, integralmente. Todavia, como ensina Machado de Assis, em Casa v... Ver mais
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Tolerância zero à dor alheia.
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É o que há

Há uma espera sem fim
Um silêncio constante
Uma ausência de mim
Uma paz exasperante

Há uma calma aparente
Um deserto brilhante
Um s... Ver mais

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As três quedas de Deus
A falibidade de Deus, cuja existência admito em minhas dúvidas e hesitações de racionalista empedernido, pode ser apontada até mesmo por um reles mortal meio boçal como eu, gravet... Ver mais
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A livre-iniciativa dos cartéis é a regra de ouro do capitalismo.
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A pílula rosa
Quero crer no amor como uma fisiologia, uma secreção hormonal qualquer que, suponho, pelas supra-renais ou talvez pela hipófise ou mesmo pela pituitária, derrame ao corpo seu manso furor. Es... Ver mais
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A vida é um erro que pode dar certo...
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Todos os dias

Todos os dias choro
Todos os dias morro
Todos os dias coro
Todos os dias corro

Do que tenho vivido

Todos os dias caem
Todos os dias tombam
Todos ... Ver mais

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A quintessência do Quintana
O que gosto no Quintana é que ele é imperfeito, antiapolíneo, dionisíaco, celebra a vida e a morte como coisas sem maiores solenidades, malgrado sua substancial importância. ... Ver mais
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A ingratidão não pastoreia a memória.
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Interregnum
o papa o mágico e o palhaço
o papa o índio e o cantor
o papa o púlpito e o menino
o papa o rei e os mendigos
o papa o negro e o judeu
o papa o árabe e o russo
o papa o aborto... Ver mais
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Pão de nuvem
Há tanto trabalho disponível quanto mais fazemos arte, mesmo que não seja da melhor qualidade, há tanta energia afirmativa envolvida, não obstante nossas obscuridades, que valeria a pena a p... Ver mais
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A vantagem dos fantasmas (e das ideias paranóicas) é que se dispensam da realidade para continuar a existir...
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Na curvatura do zênite
Quero ser novo
Ando agora sem palavras
O homem que reinvento
Na curvatura do zênite
Nasce do fundo de minha alegria
E vem mudo de explicações para o outro
Quer apen... Ver mais
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Aos amigos, as batatas!
A elite brasileira é muito engraçada. De Sorbonne até o pescoço. Espaço na mídia, dinheiro na conta. Os justos. Os letrados. Bons nomes, bons copos, bons papos. Tutto bonna gen... Ver mais
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Seja útil mas seja sutil...
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Summum jus, summa injuria
o mundo não é justo
a vida não é justa
a natureza injusta
admitir não custa

o ser humano injusto
a sociedade injusta
a lei também injusta
admitir não c... Ver mais
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Voz no labirinto
Uma das tarefas recorrentes da atividade artística, qualquer que seja ela, é explicar-se a si e ao outro. É que a linguagem, qualquer linguagem, é metalinguística por excelência. E por e... Ver mais
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Nunca desculpei a realidade desse planeta por ser tão tola.
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Anódina
Essa minha irresistível atração
pelo que é inviável:
gente que não funciona,
dia sem cor,
sol sem luz,
a vida anódina
e seu presente imperfeito,
cheio de não, se e senão,... Ver mais
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