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Muitas vezes, em vão, eu me pergunto
Pela natureza de meu destino
Será que nasci defunto
Ou será que morro menino

Escrever é inútil, pueril, insensato
Parecem grunhir as vozes da ... Ver mais
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Inconsciência (II parte)
Portanto, creio, o amor confunde-se com a verdade, quando não é ele mesmo o impulso construtor - ou, se preferimos, desvelador - da verdade.

Refiro-me, por óbvio, à verdad... Ver mais
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Temos medo de amar e perder, mas só perde quem nunca amou.
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O poeta que não rima
Depois do expediente
Eu doente de mim mesmo
Corro a esmo ao caderno
E deito, sempiterno
Mais um verso de ocasião
Canto louvores
Sopro loas
A poesia boa vem do coraç... Ver mais
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A merda e a água
Aqui, no infinitamente pequeno, onde habito e entrevo os dias à espera do ocaso de meus olhos, há coisas curiosas de se anotar, a ignorância, por exemplo, todos os oceanos para uma gota d... Ver mais
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Navegar é preciso. Viver é impreciso.
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O canto da sereia
eu fiquei do mar
lançando mil sinais
pra tua embarcação
não se soltar do cais
na minha direção
eu fiquei do mar
piscando mil faróis
mas foi tudo em vão
teus se... Ver mais
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Uma lágrima por Gabriela
Guardo a ilusão - provavelmente por conta da atividade intelectual, será? - da utilidade do pensamento como instrumento de reflexão social, mesmo em um tempo circuitado como este e... Ver mais
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Serão precisos vinte séculos para expiar o século XX...
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Tanajura girl
A tanajura é bela!
Não é ela que carrega a bunda
Mas, a bunda que carrega ela
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Espaço público de cultura
Penso que a primeira coisa a caracterizar um espaço público de cultura deva ser sua acessibilidade. Em dois sentidos: quanto à sua localização geográfica e quanto às suas tax... Ver mais
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A esperança nunca se deu bem com sua prima-irmã a ilusão...
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Oh, Lord!

(para Manuel Bandeira)

Oh, Lord!
O que me reservas
É tão grande que me excede de todo
Ou mínimo tanto que não consigo sequer apanhar com a mã... Ver mais

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Para uma fenomenologia da palavra (II)
Não! Essa imagem do enterrado vivo não interessa à minha subjetividade. A esperança não pertence ao meu espólio de expetctativas. Meu patrimônio resume-se ao meu p... Ver mais
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Não por acaso o jogo dos solitários chama-se paciência...
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Mantra de Teresa

(para... Cristina!)

Eu quero Teresa
Eu quero Teresa
Eu quero Teresa
Eu quero inteireza

Eu quero Teresa
Eu quero Teresa
Eu quero Teresa
Eu quer... Ver mais

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Sistemas psíquicos
A psicanálise de modo geral fez-nos responsáveis pelos mínimos atos de nosso automatismo. Navegantes dos oceanos do inconsciente com a vela frágil da razão, para quem o conhecimento em... Ver mais
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Só uma coisa explica todas as outras: a falta de amor.
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Se tu me amasses como eu te amei
Se tu me amasses como eu te amei
Sem nada que pedir
Nem ouvir minha razão
Já saberias o que hoje eu sei
Que o medo de amar
Enfraquece o coração
E nós doi... Ver mais
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Paralelepipedamente falando
Às quintas-feiras pela manhã, segundo o rodízio familiar, estou escalado para ficar com minha caçula, até deixá-la em seguida na escola, por volta de uma hora da tarde, e segu... Ver mais
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Quem fala sozinho percebe, aos poucos, que nunca está sozinho...
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Solidão dos domingos

Os domingos, no Rio, são duríssimos para mim
Mas ainda se, por ventura, saio só às ruas
Nelas revivo a solidão nua
De que me vi vestid... Ver mais

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Meu parceiro, o arranjador
Sentado aqui, no recesso do lar (tijucano), enquanto espero a hora de sair para buscar a pequena (nem tão pequena assim!) na escola, nessa reta final de provas, saboreando os magní... Ver mais
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Envelhecer é a arte de segurar no tranco.
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Premonição do poema do Porto
(para Francelino)
Quero amar esta cidade
Com a força avassaladora dos tufões
E a ternura calma das melhores mães
E que ela igualmente assim me ame

Já agora... Ver mais
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