Sinfonia de ruídos
Não sei se é a idade - que minha caçula chama de velhice, a sacana! - mas algo me move, cada vez mais, em direção ao cânon no meu pensamento. Freud [1856-1939], entre eles. Na sua fis... Ver mais
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No capitalismo, passadas infância e adolescência, vive-se a espera da hora de se aposentar e morrer...
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Newton para cachorras
Queres chamar de amor a ilusão da luxúria
Seu torpor, seu suor a exalar perfumes
Queres me convencer de um amor sem ciúme
Que se resume ao pó de uma paixão espúria

E... Ver mais
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Notas de um trombadinha incidental no mundo do samba
Conformado - conformadíssimo! - com a minha condição de trombadinha incidental, no sentido de um transeunte insignificante, talvez, mesmo desprezível, d... Ver mais
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Poucas pessoas chegam a ser elas mesmas plenamente...
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A teoria improvável do poema
A poesia fala
O que só confessaremos ao juízo final
Quando de todo perdidos e condenados:
Sim, era o que queria!
Era errado aos meus próprios olhos
No e... Ver mais
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Os viralatas humanizam as cidades
Vai minha paixão por cachorros vira-latas desde a mais tenra infância. Perto de minha casa havia um açougue de um homem chamado Filé. Podia não ser original o apelido, ma... Ver mais
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A invenção da publicidade e da ciência estatística comprova para mim a inexistência de um inconsciente individual.
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Soneto [dos excessos] do Ungido
Doce demais para ser querido
Puro demais para ser tocado
Uno demais para ser partido
Rico demais para ser roubado
Fiel demais para ser traído
Belo demais para se... Ver mais
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E não é que o Faísca tinha razão?
A superstição, a crendice etc. são filhas não da ignorância propriamente, mas, da falta de perspectivas, da necessidade humana de inventar a esperança quando esta se... Ver mais
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Riqueza é relacionamento.
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Um idioma alternativo

Tê-la em meus braços, bruta
Eivada de outra paixão
Foi ferir o coração
Com dor aguda
O ciúme é uma imaginaç&a... Ver mais

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De poetas e artistas
Dizer-se poeta é para mim quase uma heresia ou vitupério, elogio em boca própria. Pode-se dizer escritor, ofício como qualquer outro, mas, poeta? Sei lá! Ninguém, penso, com humildad... Ver mais
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O diabo mudou-se para o vale do silício...
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O amor indiferente

Nosso amor é cada vez mais evidente
Aos olhos mesmo, surpresos, de nós dois
Ora parecemos ser indiferentes
Ora indiferentes nos tornamos, pois

Quan... Ver mais

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Rosas, verdes rosas para uma cidade maravilhosa
O Rio é uma cidade que nos cobra um preço demasiado alto por sua inacreditável e extasiante beleza. Outro dia, assisti ao Vicky Cristina Barcelona, do ... Ver mais
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Somos muito menores do que nossas criações, o que prova que nossas criações estão para muito além de nós mesmos...
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...E uma mulher sem limites

Uma árvore frondosa
No vazio da campina
Uma árvore troncuda
No topo da colina

Uma moita de bambu
Uma ruína de servid&at... Ver mais

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Refundação dos estados gerais
Não se iluda; ninguém engajado profissionalmente no sistema político pode vir a desmontar os mecanismos desse sistema em favor de sua reestruturação. Nenhum macaco serra o ... Ver mais
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Uma coisa é você fazer arte, outra é viver como artista.
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Soneto do eu profundo e outros eus

De formas várias tenho visto o meu talento
Ser recusado, preterido, enjeitado
E reduzido ao desabrido desalento
Eu vou comendo ao barracão dos... Ver mais

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Egoísmo e burrice
Não há sabedoria suficiente em meu coração para compreender o desprezo como a lança que o outro arremessa a mim em sua própria direção, pelo desejo mesmo de ver-se a si morto para o ... Ver mais
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O serviço de atendimento ao cliente da Anatel, agência (des)reguladora da telefonia brasileira, chama-se SACANATEL. Certas siglas dizem tudo!
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Mais com menos dá menos
Eu puxava, em vão, para cima
Você puxava para baixo
Eu no serão da oficina
Você às voltas com seus cachos

Eu inventava uma saída
Você fechava uma porta<... Ver mais
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Sobre o mármore ensangüentado
O grande truque do capitalismo é sua promessa empreendedora para poucos combinada à dificuldade brutal de realização por parte da maioria. Neste desvão estragam-se nossas v... Ver mais
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